Pois é este artigo Portugal libera entrada de brasileiros vacinados com Janssen, AstraZeneca e Pfizer, vem continuação de nosso último post  Brasileiros já podem entrar em Portugal, houve agora uma pequena mudança ( para melhor !!! ), que vem facilitar a entrada de Brasileiros em Portugal.

Ou seja, os certificados de vacinação e de recuperação emitidos por países terceiros, assim como o Brasil ou EUA, passam a ser reconhecidos para viagens aéreas, deixando de ser exigido teste negativo e quarentena quando esta seja aplicável em função da respectiva origem, passando a ser reconhecidos, em condições de reciprocidade e desde que cumpram determinados requisitos, os certificados de vacinação e de recuperação com vacinas administradas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento (Janssen, AstraZeneca, Moderna, Pfizer).

Portugal libera entrada de brasileiros vacinados com Janssen, AstraZeneca e Pfizer

Na prática, a medida significa que deixa de ser obrigatória a apresentação de testes negativos apenas na chegada de turistas aos aeroportos portugueses, caso tenham o verificado de vacinação com estas vacinas.

Sabemos o que está a pensar, mas a minha vacina é Coronovac, então não posso entrar em Portugal ?

Pode sim, uma vez que a testagem também continua sendo alternativa na chegada a Portugal para aqueles que não têm certificado válido, são aceitos testes negativos PCR ou rápido de antígenos feitos 72 ou 48 horas antes do embarque.

Nos testes devem conter as seguintes informações, como identificação do viajante, tipo e nome do teste, fabricante, data, hora e local do recolhimento, resultado, entidade emissora e número de autenticação.

Se o teste não conter estas especificações, um novo teste, pago pelo passageiro, deverá ser realizado ainda no aeroporto, onde permanecerá até o resultado.

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Pois é a noticia que todos aguardávamos finalmente chegou, Brasileiros já podem entrar em Portugal como Turistas

Vamos tentar tirar suas dúvidas para que possa visitar Portugal,  infelizmente foi um dos últimos países a autorizar a entrada de brasileiros para turismo na Europa, uma proibição que estava vigente desde o início da pandemia de Covid-19 em 2020.

Abaixo vamos responder a todas as suas dúvidas:

Tenho que fazer quarentena quando chegar a Portugal ?

Não, não precisa fazer qualquer tipo de quarentena na chegada a Portugal como turista.

Preciso levar um teste Covid negativo ?

Sim, precisa de mostrar á chegada um teste molecular RT-PCR  negativo realizado até 72 horas antes de seu embarque ou o teste rápido de antígeno feito até 48 horas antes do embarque, esta comprovação de teste pode ser pedida três vezes; uma na hora do check-in e despacho de bagagem, também no embarque do voo e ainda na imigração á sua chegada a Portugal, tenha atenção a todos estes horários, pois podem ser decisivos no seu embarque.

Tenho certificado de vacinação, estou dispensado do teste negativo?

Não, tem de apresentar sempre o teste Covid negativo, mesmo que tenha já seu certificado de vacinação, não lhe será pedido qualquer tipo de certificado de vacinação ( é sempre melhor ter-lo caso o tenha ), no entanto só é obrigatório só se for um cidadão Europeu.

Então que precisar para ir turistar para Portugal agora mesmo ?

Passaporte válido, ou seja com a validade superior a 3 meses após a sua data de saída da Europa.

Seguro de viagem internacional com cobertura para toda a sua estadia no país ou PB4.

Um teste negativo de Covid-19, negativo realizado até 72 horas antes de seu embarque ou o teste rápido de antígeno feito até 48 horas antes do embarque.

Ambas as passagens ou seja de ida e volta.

Um comprovante de onde ficará hospedado durante as férias, o Voucher do hotel ou carta convite de um parente que irá ficar consigo.

Um comprovante de que tem condições financeiras de se manter em Portugal durante a viagem.

Então é seguro viajar para Portugal ?

Portugal tem hoje mais de 70% de sua população completamente vacinada e é um dos países do Mundo com mais população vacinada, sabendo que nenhuma vacina garante 100% de imunidade.

Em Portugal ainda é necessário o uso de máscara, como tal deve evitar aglomerações, desinfetar constantemente as mãos.

Escolha já os seus passeios em Portugal, não pagando nada adiantado.

Sem dúvida que a pandemia ainda não dá descanso ao turismo mundial e as viagens internacionais tardam a arrancar  sobretudo num período como o verão, sem dúvida que uma das grandes causadoras será a  variante Delta tornando tudo bastante mais instável, mas as boas noticias são que Portugal entre os países mais seguros a visitar em Pandemia.

No ranking de turismo acerca da resiliência à Covid-19, mais propriamente na Bloomberg, vêm mostrar que a variante Delta destronou certos países que já se encontravam há muito tempo nos primeiros lugares da lista dos melhores destinos turísticos, acabando por elevar  outros que, em regra geral estariam nuns lugares mais abaixo do pódio.

A Noruega é neste momento, o país mais resiliente à Covid-19, o país onde as pessoas podem circular com mais liberdade e onde a vacinação está mais avançada, a Noruega já vacinou 60% da sua população e reabriu as fronteiras a viagens internacionais.

Os países mais seguros a visitar em Pandemia

Já no segundo lugar estão os Países Baixos e em terceiro lugar a Finlândia, sobretudo graças às poucas mortes em cada um dos países, á velocidade da vacinação e incentivos às viagens internacionais.

Nove dos 10 primeiros  países que estão nos lugares cimeiros são países europeus, com a vizinha Espanha em 10.º lugar, sobretudo por ter suas fronteiras abertas. A única exceção nesta lista é Singapura, que está em oitavo lugar.

O nosso país, Portugal está no 28º lugar, muito por ser um dos países com maior percentagem de pessoas com a vacinação completa contra a Covid-19 entre os países europeus.

Já em sentido contrário vai a Nova Zelândia que passou de estar em 1º no ranking dos países mais seguros visitar em Pandemia para uma queda de 26 lugares, depois de ter imposto um confinamento geral muito forte para diminuir o número de casos de infeção registados no país.

Portugal está entre os países mais seguros a visitar

Em países Asiáticos assim como a China e o Vietname, a variante Delta está com um ritmo alucinante, isto segundo os dados da Bloomberg, sendo que a China encontra-se no 24º lugar, já o Vietname está num lugar bem mais abaixo, isto na 50ª posição.

A variante Delta fez ainda com que os Estados Unidos da América e Israel caíssem também alguns lugares neste ranking, isto devido ao aumento de infeções nestes dois países estando em 25º e 36º, respetivamente.

Tá na hora de voltar a Portugal

O estado português na pessoa do ministro da Administração Interna congratulou- se com a boa avaliação ( Portugal no top 5 dos países mais seguros ) que Portugal recebeu, desta vez o quarto lugar assim como descreveu o ministro “num ano difícil, durante uma pandemia que, em muitos países, contribuiu para o aumento de conflitos e de algumas formas de criminalidade”, sendo que m 2014, Portugal ocupava ainda o décimo oitavo lugar no Global Peace Index, tendo alcançado a terceira posição, em 2019, grande mudança não ?!?

Embora tenha caído um lugar em relação ao ano passado, consegue-se manter no top 5 dos países mais seguros do mundo, ficando agora com o quarto lugar, isto entre os 163 Estados e territórios independentes a avaliação foi feita pelo Instituto para a Economia e Paz, que anualmente divulga o índice global da paz.

Portugal no top 5 dos países mais seguros

A lista que é liderada pela Islândia desde o ano de 2008, assim como o segundo lugar da lista do país mais seguro continua a ser a Nova Zelândia, já o terceiro lugar é agora ocupado pela Dinamarca, que curiosamente troca de posição com Portugal.

A divulgação foi feita no dia ontem, um estudo realizado pela Economist Intelligence Unit, onde a pontuação de cada país é atribuída em função de conflitos internos e externos, segurança e militarização, aferidas por diferentes 23 indicadores.

“O GPI de 2020 conclui que o mundo ficou menos seguro pela nona vez nos últimos 12 anos, com o nível médio de paz dos países a cair 0,34% no ano passado. No total, o clima de segurança melhorou em 81 países e piorou em 80”, lê-se no estudo, que conta com mais de 100 páginas.

Venha conferir por si mesmo, o quando Portugal continua a ser seguro.

O museu do holocausto tem a abertura marcada já para o dia 5 de Abril de 2021, aquele que será o primeiro Museu do Holocausto na Península Ibérica, e com entrada gratuita até ao final de maio.

Durante a II Guerra Mundial, o regime nazi alemão de Adolf Hitler foi responsável pelo bárbaro assassinato de 5,7 milhões de judeus, meio milhão dos quais crianças, talvez o genocídio mais chocante da história da humanidade.

Uma abertura que acabou adiada desde 27 de janeiro, aquele que é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, uma inauguração que acabou adiada devido ao início do segundo confinamento em Portugal.

A Comunidade Judaica do Porto (CJP), entidade responsável pelo nascimento deste museu, explica que será um espaço que “retrata a vida judaica antes do Holocausto, o nazismo, a expansão nazi na Europa, os guetos, os refugiados, os diferentes campos de concentração, de trabalho e de extermínio, a Solução Final, as marchas da morte, a libertação, a população judaica no pós-guerra, a fundação do Estado de Israel”.

Numa autentica reprodução dos dormitórios do campo de concentração de Auschwitz, bem como uma sala repleta de nomes, um memorial da chama, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com a narrativa completa e, à imagem do Museu de Washington, fotografias e ecrãs exibindo filmes deste conturbado período da história, com o durante e o depois da tragédia.

O Museu será tutelado por membros da Comunidade Judaica do Porto, membros cujos pais, avós e familiares foram vítimas do Holocausto, o Museu do Holocausto no Porto desenvolvendo parcerias com outros museus do Holocausto, assim como em Moscovo, Hong Kong, Estados Unidos e outros na Europa, contribuindo para “uma memória que não pode ser apagada”.

Parcerias entre museu que muito beneficiam todos, já 2013, a Comunidade Judaica do Porto (CJP) enviou para o Museu do Holocausto de Washington todos os seus arquivos referentes a refugiados que passaram pela cidade do Porto, arquivos que agora regressaram, onde se incluem documentos oficiais, testemunhos, cartas e centenas de fichas individuais.

Assim como o nome de Luísa Finkelstein, que recorda no vídeo de apresentação do museu os familiares fuzilados após terem sido forçados a cavar uma vala comum, ou ainda a dos avós de Michael Rothwell,  que em 1943 foram “transportados como gado” para o campo de extermínio de Auschwitz, onde foram separados, sujeitos a abusos e, por fim, assassinados. “Os meus avós eram bons patriotas alemães, os meus tios-avós deram mesmo a vida pela pátria na Primeira Guerra Mundial amavam um país que também era deles”, conta.

Também Jonathan Lackman partilha memórias: “O meu avô fugiu de Treblinka e a minha avó foi resgatada com tifo do campo de Bergen-Belsen, no Norte da Alemanha, onde faleceu Anne Frank. Contarei sempre a história deles”

“O museu foi pensado para receber todos os públicos. No entanto, o ensino do Holocausto deverá começar sempre nos mais novos”, assim reitera Hugo Vaz, curador do museu e assessor da direcção da CIP/CJP em matéria de cultura, que vê neste museu um “ponto de partida” para a consciencialização e sensibilização dos alunos sobre os temas relacionados com o Holocausto.

A  difícil construção do Museu do Holocausto no Porto contou com um importante donativo de uma família sefardita portuguesa do Sudeste da Ásia, familia que havia sido vítima de um campo de concentração japonês durante a Segunda Guerra Mundial”, de acordo com as informações da CJP.

No museu estão ainda expostos dois Sifrei Torá (rolos da Torá) oferecidos à sinagoga do Porto por refugiados, venha conhecer neste fantástico roteiro em Portugal.

O muito esperado Regresso do turismo a Portugal pós pandemia, está mais próximo, Portugal poderá abrir suas fronteiras ao Mundo já no inicio de Maio, em conjunto com outros países europeus com o tão esperado certificado de vacinação.

Esta boa nova foi nos dada pela secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, isto em declarações à televisão britânica BBC, segundo ela “ acreditamos que Portugal vai poder permitir viagens sem restrições em breve, não só para pessoas vacinadas, mas também para pessoas imunes ou que testem negativo”.

O Governo Português está a “trabalhar no sentido de reabrir o turismo o mais rápido possível de uma forma segura” e tem confiança no chamado “passe verde” a emitir pelos países da União Europeia.

No próximo dia 17 de Maio a Comissão Europeia se irá reunir na tentativa de apresentar uma proposta legislativa, na tentativa de criação de um livre trânsito de forma digital que possibilite retomar as viagens ainda  durante a pandemia de covid-19, certificado que comprove a vacinação ou a recuperação dos cidadãos á Covid 19.

Regresso do turismo a Portugal

Os primeiros vestígios da calçada Portuguesa, surgiram no Séc. XV, sobretudo em locais por onde os Portuguesas abordaram no período da expansão marítima, assim como Brasil. Timor, Cabo Verde ou outros.

A razão para que a calçada tenha viajado até outros países é extremamente simples, as famosas Caravelas e demais navios que nestas viagens voltariam carregadas com bens e mercadorias, não poderiam navegar “vazios”, ou seja sem carga, de tal forma que para garantir a estabilidade dos mesmos, na ida para estes destinos os mesmos eram carregados de pedras para garantir o lastro dos navios.

Sabendo da importância dos Jesuítas nas colónias  Portuguesas, estes começaram a utilizar estas pedras que muitas vezes eram abandonadas nos portos, colocando as como asfalto, em passeios, praças, com diferentes tonalidades, entre mais escuras e mais claras, criando desenhos e diferentes geometrias.

Sendo Lisboa no Séc. XIX, como capital do país, foi talvez a cidade em que a Calçada Portuguesa mais se desenvolveu, ainda hoje uma das imagens de marca de Lisboa, não tanto por necessidade, mas sim como um objeto de arte trabalho de grande mestria, sendo que no inicio os calceteiros ( pessoas que colocam a calçada ), eram presidiários e chamados de grilhetas, tendo efetuado os mesmos dentro do Castelo de São Jorge.

A Calçada Portuguesa

Devido á elegância dos mesmos, logo, logo, se espalhou por toda a Lisboa, sobretudo na baixa, mais propriamente na praça do Rossio, uma das mais emblemáticas praças da cidade com aproximadamente 9000m2, também cometido como Mar Largo, com figura alegóricas como Roas dos ventos, caravelas, peixes, conchas, estrelas, mas mais notório, as ondas do mar, vistos em todo mundo através do Brasil, mais propriamente no Rio de Janeiro em Copacabana.

Infelizmente estes mesmos calceteiros, profissão que orgulha os Portugueses, está me risco de desaparecer, muito poucos, conhecem esta arte, uma profissão que em tempos teve muita reputação e com uma escola própria que se ocupava a ensinar esta arte.

Á segunda foi de vez a cidade de Braga foi eleita o Melhor Destino Europeu para visitar em 2021, p prémio muito aguardado contou com mais de 109.000 votos dos internautas no Mundo inteiro, sendo que 72% dos quais foram de fora de Portugal.

Um primo atribuída pela European Best Destinations, uma organização com sede em Bruxelas,  que tem como intuito promover a cultura e o turismo na Europa, começou a atribuir estes prémios em 2010.

Em 2019, Braga já tinha ficado em segundo Melhor Destino Europeu, mas este ano ganhou o primeiro lugar, com mais de 31 mil votos da cidade de Roma, na Itália, que este ano ficou em segundo lugar.

Uma candidatura que teve o apoio do Presidente da República Portuguesa, o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, assim como a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e da Associação de Turismo do Porto e Norte (ATP), entre outros.

Braga foi teve como grandes apoiantes os viajantes do Reino Unido, do Brasil e foi uma das principais escolhas de viajantes dos Estados Unidos da América e de França.

Sendo talvez a cidade mais católica em Portugal, recebeu o voto do Vaticano assim como acontece quase todos os anos, cuma cidade extremamente bonita com um vasto património cultural, e artístico sendo um de seus ex-líbris o Santuário do Bom Jesus do Monte, Património Mundial da UNESCO, com seu fantástico escadório e certamente a melhor vista sobre Braga.

Com mais de mais de 2000 anos, “Bracara Augusta” e fundada por Augusto, considerada uma das principais vias romanas na Península Ibérica, sendo sede administrativa do Império Romano. A Diocese de Braga, província romana da Galécia, hoje Galiza, é a mais antiga em Portugal e a mais antiga na Idade Média, de tal forma que chegou até a rivalizar com Santiago de Compostela em poder e importância, por Braga passa um dos Caminhos de Santiago, conhecida ainda como a “Cidade dos Arcebispos”.

Braga foi ainda a Capital Europeia da Juventude em 2012 e a Capital Ibero-Americana da Juventude em 2016, curiosamente o concelho de Braga continua a ser uma das localidades mais jovens do país e da Europa, com mais de 85 mil com residência fixa, muito pela famosa da Universidade do Minho.

Todos estes prémios advêm de das diferentes mais valias de Braga, assim como ser conhecida como a Roma Portuguesa, sua edificação Barroca de seu património e claro sua Gastronomia de excelência, do caldo verde ao Bacalhau à Braga, os tradicionais Papas de Sarrabulho e ao secular Pudim Abade de Priscos.

Venha conhecer Braga

Neste artigo, procuramos esclarecer um pouco mais o terramoto de Lisboa este de 1 de Novembro do ano de  1755, que acaba por marcar uma ruptura em Portugal, assim como em toda a Europa Iluminista, acabando por mudar a forma de viver sobretudo na Europa.

Num periodo em que Portugal dependente de uma economia completamente desregulada e desleixada em que praticamente nada produz, dependendo em muito da importação de diversos países, uma agricultura de subsistência e uma indústria inexistente, vivendo do ouro, diamantes e do comércio do açúcar que advém Brasil.

Com uma dependência muito forte das diferentes instituições religiosas, que têm a seu encargo ensino das letras e das ciências, o que acaba por sufocar qualquer tipo de ações mais esclarecidas.

Lisboa uma típica cidade medieval de ruas estreitas, sinuosas, escuras, sujas, com esgotos  a céu aberto, que nunca tinha sido objecto de reformas urbanísticas, sendo a única exceção o Bairro Alto com uma arquitectura mais racional, com uma planificação quadriculada, que acaba por ser pouco afectado pelo sismo.

O grande terramoto de Lisboa

Com uma magnitude de cerca de 8.9o/9o na escala de Richter e epicentro no Oceano Atlântico, na estrutura geológica do Banco de Gorringe onde converge a falha da micro-placa da Península Ibérica e a placa africana

O sul de Portugal foi a primeira área a ser atingida e sobretudo a mais afectada, no entanto o mesmo foi sentido em diversos locais como Espanha, Itália, França, Amesterdão, Dinamarca, Noruega, Báltico, Suécia, terras da Boémia, Espanha, Golfo de Cádiz, todo o Litoral Nordeste de Marrocos.

Eram 9H40 da manhã do dia 1 de Novembro de 1755, mais precisamente no dia de Todos os Santos, dia de visitar as igrejas, quando repentinamente os sinos das igrejas começam a badalar sozinhos 3 fortes abalos separados por dois breves períodos de tempo, com uma duração de cerca de 6 minutos, subterrando vivos quem está dentro dos edifícios e claro nas igrejas, o gás que sai do subsolo assim como a poeira cegam e asfixiam as populações que fogem sem saber para onde.

 

 

Junto ao Tejo, a água “desaparece” recuando, deixando a descoberto seu leito e o fundo do rio, quando ondas à velocidade de cerca de 600 quilómetros hora atingem a orla costeira, ondas gigantes que acabam por inundar toda a cidade, seu celebre cais do Terreiro do Paço com muitas toneladas de pedra desaparece, como nunca ter ali existido, um fenómeno trágico uma vez que milhares para ali tinham ido em busca de abrigo, uma vez que não havia edificações.

Sendo um dia Santo, que obrigava a celebrações de caracter religioso assim como lamparinas em casa aos Santos mais acarinhados, a cidade acaba por arder por cerca de 5/6 dias, que muito contribuiu os entulhos, madeiras e restos de barcos trazidos pelo tsunami.

Marquês de Pombal

 

É neste  momento que entra em ação, aquele que ficará conhecido como o reconstruir de Lisboa, Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal, um  político oriundo da baixa nobreza, será  incumbido pelo próprio Rei D. José I, na qualidade de Secretário de estado, recebe plenos poderes para administrar a fazenda pública, e claro a reconstrução da cidade Baixa.

Um pessoa de espírito prático e analítico ( inverso ao espirito da época no país ) bastante viajado e conhecedor do mundo, é também defensor de princípios maçons ( conceito pelo Maçon de Viena ) e dos ideais iluministas, sem saber a vericidade, muitos lhe atribuem a celebre frase “enterrar os mortos e cuidar dos vivos”, quando o rei lhe perguntou que em lágrimas o que fazer.

Criou hospitais de campanha, para acudir aos muitos feridos e desalojados, demoliu edifícios em risco de queda, recebe uma autorização excepcional da Igreja Católica para enterrar os mortos em valas comuns, isto para impedir a propagação de epidemias e pestes, sendo também corpos foram também lançados ao Tejo amarrados a pedras.

Declarou a a lei marcial em Lisboa, sendo que quem fosse apanhado a roubar em flagrante, seria de imediato enforcado, em forcas rapidamente erguidas pela cidade, a restante população é impedida de abandonar a cidade, pois toda a gente será precisa no processo de reconstrução.

A reconstrução de Lisboa

A tarefa de financiamento da reconstrução de Lisboa, advém do aumento de impostos no Brasil, a chamada  “derrama”, imposto que leva ao descontentamento dos súbditos brasileiros talvez os primeiros passos que acabam por determinar a independência do Brasil, em 1822, na burguesia portuguesa ligada ao comércio contribui com 4% sobre todos os artigos despachados da alfândega e será também a classe mais beneficiada, com edificações na Baixa Lisboeta.

Era agora altura de pensar numa cidade que pudesse resistir a futuros sismos, com ruas amplas, largas ( para eventuais quedas dos edifícios ), e 2 grandes praças, permitindo fluidez e lugar de fuga em caso de desastre.

A Gaiola Pombalina, uma estrutura de madeira que, pela sua elasticidade se adapta aos movimentos do solo sacudido por um sismo, sistema que foi testada por militares, quando sobre ela marcharam simulando a trepidação de um tremor de terra o Guarda fogo, paredes construídas no cimo do telhado  separando prédios vizinhos, impedindo que o fogo de se propagar para o prédio do lado.

Seus prédios praticamente todos iguais, terão no rés-do chão a loja, (comércio de rua), no primeiro andar uma  varanda, nos restantes andares  janelas de peito, e quarto andar águas furtadas, criando uma caixa de ar para melhor controlo da temperatura no edifício, edifícios utilizados sobretudo para comércio ou pequenas fábricas e/ou serviços.

Venha conhecer tudo esta história e muito mais em nossos Tours

 

Depois de um ano tão difícil como 2020, com certeza 2021 nos trará mais alegrias, depois de uma ano em que praticamente estivemos impossibilitados em viajar de nossos países, 2021 em Portugal será o ano perfeito para viajar para outro país, neste artigo deixamos algumas sugestões para si e  sua família.

Acreditamos que 2021 serem diferente, e que á medida que o ano se desenrole e claro com a chegada da vacina a todos os cantos do Mundo, as medidas de segurança serão mais flexíveis, assim como o uso da máscara ou mais importante a sociabilização, talvez  a situação mais difícil de superar, num pais latino como Portugal, um país de afetos.

Sendo Portugal um pais com dimensões pequenas e excelentes estradas, sugerimos dividir a sua estadia entre Lisboa e Porto, as duas cidades distam cerca de 300 kms e entre elas tem cidades interessantes como Coimbra, Fátima, Aveiro entre elas.

2021 em Portugal

Poderá efetuar nestas cidades passeios de um dia começando em Lisboa ou começando na cidade do Porto, passeios privados de 4 ou 8 horas com um guia que lhes dará todas as informações das cidades e monumentos a visitar, bem como as histórias mais interessantes e engraçadas de cada uma delas.

Sabemos no entanto que o Algarve tem sido um local, muito procurado, quer pelas suas praias ou até pela sua gastronomia mediterrânea, onde abundam as saladas frias, seus excelentes peixes e mariscos.

A duração de sua estadia só você poderá decidir no entanto, parece-nos que estadias de uma semana aproximadamente, dará para conhecer o pais razoavelmente bem, um pais pequeno, mas com diferenças bastante grandes em curtas distâncias.

Para quem tem mais tempo, um roteiro será perfeito, isto porque começa na cidade que desejar, chegando no aeroporto á sua escolha ( Lisboa, Porto, Faro ), continuando por vários dias, dormindo em diversas cidades e vilas, explorando e optimizando ao máximo as suas férias.

Até porque tem cidades que só conhecemos realmente á noite, com suas cores, luzes e claro gastronomia e vinhos, com um custo beneficio muito grande e quem sabe complementados com shows de Fado ou Folclore.